domingo, 31 de outubro de 2010

Incoerência

"Um dos meus maiores desejos era ser especial o suficiente para algumas das pessoas que prezo muito para que não tenham que ser incoerentes na forma como me tratam, que decidam de uma vez por todas qual é o termo justo para mim... mas como elas nunca estão satisfeitas e não sabem muito bem o que querem, desejo ser indiferente a essa incoerência..." Flávia Abreu

Promessas

"Por que é que se fazem promessas? 

"Um dia havemos de... um dia vou levar-te a... um dia vamos ter... ". 

Mais vale apenas pensar nos próprios desejos e, se se concretizarem tanto melhor, senão morre ali a ideia, do que estar a encher a cabeça de alguém que nos adora com coisas boas que geralmente não são levadas a cabo, criando-lhe uma esperança no futuro que pode nem vir a acontecer, dando-lhe uma falsa alegria... a desilusão pode ser evitada e, em adição, a boa surpresa sabe sempre bem!" Flávia Abreu

Como o outro (com respeito) diz: "promessas perdidas, escritas no ar"

sábado, 30 de outubro de 2010

Imprescindível

"É preciso muito pouco para sermos felizes, mas se o que é essencial falhar é natural que nos refugiemos em outras coisas prazerosas que não têm o mesmo poder mas que estão mais ao alcance. Só quando se vêem as falhas destas coisas menores é que nos apercebemos que já não somos felizes e, nessa altura, já andamos a vaguear sem bússola pelo caminho há algum tempo. Isto porque o essencial nem sempre é o mais evidente e nem todos o conseguem ver, no entanto, é o que define o valor das nossas vidas. E o essencial está dentro de cada um." Flávia Abreu

domingo, 24 de outubro de 2010

Medo

"Por vezes, tenho o pensamento cobarde de afastar-me do que me faz bem, a partir do momento em que me apercebo que se tornou importante para mim, porque irá inevitavelmente magoar-me. E, na maioria, o pensamento entra em prática como que sem pedir-me autorização, como se tivesse um protocolo com a parte emotiva e tivesse obrigatoriamente que a proteger para cumprir o acordo.
      Ora ninguém quer magoar-se, óbvio, mas é assim tão espontâneo agir à defesa, com permanente dúvida e receio? Torna-se difícil arriscar quando se preza bastante o seu eu, quando a sua protecção tem primazia. Não, não é assim tão espontâneo, trata-se de aprendizagem. Ser algum, a quem não tenham golpeado o coração alguma vez, sente a necessidade de se proteger, não há motivo simplesmente; e para um a quem tenham golpeado sempre que arriscou? Assim é mais fácil perceber por que é que fugir é tão automático, por que é que o pensamento cobarde não pode ser condenável! E se, acrescido a isto, as experiências de conhecidos, amigos e familiares corroboram esta atitude? Se até mesmo as pessoas que admiro fazem aos seus companheir@s o que eu receio que o que se tornou importante para mim me faça também?
      Provavelmente o protocolo será violado: eu não terei mais defesa para aplicar, não porque não precise por sentir segurança, mas porque o ser humano é fraco e irá ceder sempre ao que ama mesmo que seja inseguro." Flávia Abreu

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Chorar...? Quando preciso de lavar a alma de confusões e tristezas que a mente lhe incita...

domingo, 17 de outubro de 2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Eu...

"Grito!
E nem som algum emito...
Choro!
E nem lágrima alguma cai...
Abraço!
E nem pessoa alguma sinto...
Sorrio!
E nem músculo algum estica...
Entendo!
E nem palavra alguma digo para que o saibam...
Luto!
E nem abatimento algum demonstro...
Amo!
E nem amada alguma vê...
Preciso!
E nem alma alguma percebe...
Desespero!
E nem ira alguma difundo...
Chateio-me!
E nem palavra alguma profiro...

Alegro-me!
E todo o mundo vê,

todo o mundo adquire como verdade
que o meu único constituínte é a alegria,
e com ela tudo posso,
sendo eu apenas um banal humano
como todos eles...

Mas... sei ver através dos seus olhos
o que eles não sabem ver através dos meus." Flávia Abreu

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Luta

"A conquista tem um sabor mais intenso quando o seu caminho é austero." Flávia Abreu

Ok, tem... a sensação do triunfo merecido por um grande esforço ou luta empenhados para atingir metas muito desejadas enaltece o ego de qualquer pessoa, e elas aprendem variadíssimas "estratégias de defesa e contra-ataque", aguçam a perspicácia, crescem interiormente e como indivíduo inserido numa sociedade aprisionada e realçam/desenvolvem os seus valores forçosamente se o empenho for bem dirigido e se se souber ver as consequências desta forma - vantajosas. Contudo, se pudesse escolher, nunca teria quase que transformar-me no suor do trabalho para conseguir o que Quero, porque todas estas aprendizagens vou conseguindo-as, embora que mais lentamente, sem que tenha que sofrer pelo caminho, porque sei ver o essencial da vida sem ter que passar por um caminho custoso, sei valorizar tudo o que tenho com justeza e tirar partido das coisas simples sem que tenham que complicar porque vejo para lá do horizonte da maior simplicidade, tudo isto sem que tenha que ir até ao limite da minha força, porque como uma alma experiente disse, creio que: "a perfeição não existe, mas nós devemos caminhar sempre em direcção a ela, porque se não existe, não há limite para a nossa evolução". Portanto, por pouca dificuldade que tivesse o meu caminho eu iria continuar a construir-me à luz deste pensamento sem ter que me esgotar e depois disso ter que ficar "parada um tempo" para recuperar e, enquanto isso, não ser capaz de sentir felicidade como que poderia se não fossem os percalços lesivos.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Expectativa

"A causa das decepções reside na expectativa: se não as tivermos será improvável que nos desiludam! É precioso resistir ao ímpeto de as criar nas pessoas de quem tanto gostamos, que são as únicas que nos podem decepcionar." Flávia Abreu